Série baseada em fatos reais chegou ao fim na terceira temporada
A terceira temporada de “Baby”, série italiana, estreou na Netflix nesta quarta-feira (16) para encerrar o drama de Chiara (Benedetta Porcaroli) e Ludovica (Alice Pagani), duas estudantes de uma escola de elite em Roma que recorrem à prostituição ainda aos 16 anos de idade.
A história é baseada em uma história real de prostituição de menores que chocou a Itália, em 2014, conhecido como “Baby Squillo”. Quando a primeira temporada foi anunciada, a série foi acusada de glamourizar a prostituição de menores de idade, mas o enredo mostra as questões pessoais de cada personagem e as dores das jovens. Em resenha, o site Interprete-me pontuou como a série passa a mensagem sobre “escolhas inconsequentes, que por vezes fazemos quando jovens, podem causar sérios danos em nossa vida futura”.
E como essa história termina, afinal? ALERTA DE SPOILERS! Se você ainda não assistiu e não gosta de saber nadinha antes, melhor parar por aqui. Como o trailer já mostrava, as protagonistas começam a série em estado caótico e logo serão descobertas por uma investigação. Com o fechamento do cerco da polícia e a pressão ao redor do caso, tudo parece em jogo: amizades, laços de família e romances são colocados à prova diante das revelações feitas.
De acordo com o site Meaww, essa temporada tem um teor mais político, a terceira temporada mostra a exploração da ideia de consentimento e a proteção de reputação de poderosos envolvidos ao explorar os eventos do desmonte dessa rede de prostituição de menores, a punição dos cafetões que exploravam as meninas e as consequências dos atos de Ludo e Chiara.
Tudo termina em um julgamento e Chiara assume a responsabilidade pelos próprios atos, apesar de reconhecer que não desejava de fato ter vivido tudo aquilo, e protege Ludo no depoimento, já que a amiga foi explorada e ameaçada pelo cafetão diversas vezes, enquanto o mesmo não aconteceu com ela.